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Banhos e praias

O arquipélago possui quase 700 quilómetros de costa, mas todas as praias de areia fina juntas perfazem apenas alguns quilómetros. Além disso, o tamanho das praias de areia fina varia de ano para ano: Há primaveras em que o mar lança muita areia para a costa, mas em outras lança menos. As tempestades de inverno levam de novo a areia com elas. Quando se lê que existe lá uma determinada praia arenosa, isso não quer dizer que a vá encontrar quando lá for.
Os banhistas que preferem praias de areia fina devem encontrá-las mais provavelmente em São Miguel e Santa Maria. Em todas as outras ilhas dominam praias rochosas, enseadas de pedras e piscinas naturais. Mas também se encontram pequenas enseadas de areia. Uma exceção é a bonita praia urbana da Horta (ilha do Faial) e a Praia da Vitória (ilha Terceira). A maior parte dos zonas balneares são limpas em junho, antes disso os depósitos aluviais podem nublar a alegria balnear – mas a água ainda muito fria também ainda não convida para banhos. A maior parte das praias tem, durante o verão, nadadores-salvadores. Porém: A frequente forte ondulação em toda a linha costeira não deixa de ser um pouco perigosa. Só se devia tomar banho quando o mar está calmo ou em piscinas naturais protegidas. Vale a pena usar acessórios de mergulho. Os chinelos de banho são úteis para nadar nas piscinas naturais, pois protegem contra pedras bicudas e ouriços-do-mar.
Anualmente há sempre muitas praias dos Açores distinguidas com a bandeira azul, um selo de qualidade ambiental, que avalia os padrões em termos de educação ambiental, gestão ambiental, qualidade dos serviços e qualidade da água (www.blueflag.org).
Nudismo e topless são oficialmente proibidos, e também não são bem vistos pelos habitantes. Mas quem não quiser prescindir disso, pode procurar uma das muitas praias isoladas. 

O que deve ter consigo numa viagem aos Açores

 O tempo nos Açores tem as suas regras próprias (ver clima e duração das viagens). Por isso, devia levar sempre proteção para a chuva e para o sol, independentemente da época do ano. Quem gostar de caminhar, deve levar calçado próprio para caminhar à altura do tornozelo e, se necessário, bastões para caminhar. Dá jeito levar um casaco de velo para os dias mais frescos. A roupa leve é sempre aconselhável, mas devia ter sempre também, pelo menos para os fins de dia, uma roupa mais quentinha (p. ex. jeans e sweatshirt). O chapéu é sempre útil, tanto com o tempo frio como quente.
Se viajar nos meses de verão, pondere os acessórios de praia. Os acessórios de mergulho também são uma boa ideia e muitos turistas também optam por levar calçado de água por causa do terreno pedregoso. Uma vez que o fundo do mar é sobretudo rochoso, mesmo junto à costa, pode-se ver muitos peixes logo após alguns metros.  

Festas e costumes

 A população dos Açores manteve-se sempre fiel às suas tradições e costumes transmitidos. Quando há uma festa, toda a aldeia ou até toda a ilha se junta. Muitos vezes até vêm amigos, conhecidos e familiares de fora. Aproveitam-se todas as oportunidades para festejar. Há festas tradicionais e religiosas ao longo de todo o ano, que passam de geração em geração. Cada aldeia tem o seu santo protetor, cujo dia é celebrado com um feriado local – que vem naturalmente acompanhado de uma festa.
Sobretudo, festejam-se as festas do Espirito Santo em todas as ilhas. Quase todas as aldeias têm uma pequena capela do Espírito Santo, frequentemente branca e azul, e muitas vezes decorada com um pombo ou uma coroa no frontão. Formam o centro das festividades do Espirito Santo. Em tempos antigos, estas festas tinham o seu auge no Pentecostes, mas entretanto são celebradas ao longo de todo o verão, para que as famílias possam vir de fora e participar. A origem destas festas remonta provavelmente já ao século X ou XI. Isabella de Aragão introduziu as festividades em Portugal Continental, e a Ordem Franciscana trouxe-as para os Açores. Originalmente a prioridade era a alimentação dos pobres e dos doentes, bem como o costume de colocar uma coroa imperial num agricultor durante um dia inteiro. Hoje em dia, são os organizadores das festas que são simbolicamente “coroados”, pois são eles que cuidam do bem-estar de toda a aldeia. São-lhes entregues as insígnias do Espírito Santo, a coroa e co ceptro, sobre uma travessa de prata. Devido ao seu isolamento, a tradição destas festas nos Açores manteve-se até aos dias de hoje, como em quase mais lado nenhum.
As Touradas à Corda são igualmente populares. A típica tourada dos Açores é realizada entre maio e outubro, sobretudo na ilha Terceira.
As festas realizam-se em todas as ilhas, geralmente nos meses de verão. Os locais são decorados com muita cor, e cada dia é um verdadeiro evento com os seus desfiles e música. Muitas vezes, estas festas são acompanhadas por eventos desportivos, sobretudo as regatas à vela. Festeja-se pela noite dentro.
Todos os costumes refletem-se também no tradicional artesanato. Cada ilha desenvolveu as suas próprias formas: No Faial é habitual o scrimshaw, a arte de pintar e gravar dentes de cachalotes. Também se fazem aí miniaturas a partir da medula da figueira. Em São Jorge destacam-se os tapetes, mantas e colchas feitos à mão. Tal como há 100 anos, as mulheres estão sentadas junto aos seus teares para fazer o seu trabalho manual.

Comida e bebida

 A cozinha açoreana é muito simples, com pratos fáceis mas ricos. Nas ementas há um forte equilíbrio entre peixe e carne. Os amantes do peixe ficarão satisfeitos com a preparação extraordinária dos pratos. Já os pratos de carne são medianos. A cozinha açoreana não é propriamente famosa, os amantes de Gourmet poderão ficar desiludidos. Isso não tem a ver com os ingredientes, que são maioritariamente de excelente qualidade, mas com a preparação menos elaborada, sobretudo em restaurantes simples.
O prato nacional é – como também em Portugal Continental – o Bacalhau, um peixe salgado e secado ao sol. Na Alemanha, este peixe quase que não se encontra no comércio, a não ser em lojas de especialidades portuguesas. Em Portugal, porém, conhecem-se cerca de 300 formas diferentes de preparação deste peixe, que faz parte de qualquer montra de peixe.
Tradicionalmente, os alimentos são preparados na chamada Cataplana. Trata-se de um guisado, frequentemente de peixe e batatas e muitos legumes, que é preparado numa panela de cobre fechada. Igualmente tradicional, pelo menos nas ilhas do grupo central, é a Alcatra, com carne de vaca estufada num tacho de barro com cebola, couve, toucinho e vinho branco.
O polvo é outro peixe que se encontra em quase todas as ementas. Existem três tipos diferentes: Polvo (o maior representante, um polvo de oito tentáculos e grandes ventosas), Lula (calamares, corpo branco em forma de capuz, grelhado ou assado) e Choco (sépia, polpa um pouco mais gordurosa).
O marisco é económico, quando comparado com os preços na Alemanha. Outra iguaria são as Lapas, frequentemente servidas como aperitivo: é um tipo de concha com polpa cor-de-laranja.
Não devia deixar de provarMorcela, Linguiça e Inhame (Yams) durante umas férias nos Açores, pois fazem parte dos alimentos básicos dos açoreanos.
A cerveja é uma bebida muito apreciada. Em São Miguel há cerveja de fabrico regional, enquanto nas outras ilhas ela é (lamentavelmente) importada de Portugal Continental. Também o vinho é muito valorizado. Em muitas ilhas há lagares privados, no Pico o vinho até é processado industrialmente e exportado. Nos tempos antigos, o vinho do Pico chegou mesmo a estar à mesa dos czares da Rússia, mas hoje só chega a Portugal Continental.
A água canalizada nos Açores não possui qualidade de água potável, por isso, deve usar água mineral para beber.

Alojamento

Existem alojamentos nas várias categorias de preços e exigências. A proposta é variedade, mas difere muito de ilha para ilha. De um modo geral, os alojamentos podem ser classificados o seguinte modo:
- alojamentos com pequeno-almoço regional
- alojamentos em estilosas quintas
- “clássicos” hotéis de 3-4 estrelas
- modernos hotéis de 5 estrelas na ilha de São Miguel
- estilosos e charmosos hotéis Boutique
- apartamentos/habitações e casas de férias

A maior parte dos hotéis encontra-se nas principais localidades da ilha, e alguns junto a praias. Os alojamentos mais bonitos para muitos turistas ficam nas quintas, adegas ou antigas casas senhoriais, maioritariamente no campo. O Turismo Rural desempenha um papel importante nos Açores e merece ser apoiado para ajudar nos rendimentos de famílias privadas. É, além disso, a forma mais autêntica para férias nos Açores – perto ou junto à natureza.
A maior parte dos alojamentos estão abertos todo o ano, algumas pensões e operadores familiares mais pequenos fecham nos meses de inverno. As ilhas de São Miguel, Terceira, Faial e Pico têm mais oferta, para todos os gostos e bolsas. Nas ilhas menos desenvolvidas turisticamente, a oferta é bem menor. Por causa da falta de concorrência, os preços por vezes sobem, sobretudo na época mais alta de julho e agosto.
Para além dos modernos hotéis, pensões, casas senhoriais históricas ou fazendas, as ilhas também oferecem casas de férias. Frequentemente trata-se das chamadas adegas, que são casas de fim-de-semana, que existem muito na ilha do Pico. Nos últimos anos, muitas propriedades e casas de campo foram transformadas em casas de férias. Algumas têm vários quartos de dormir, podendo albergar até 6 pessoas. Relativamente ao equipamento, existem casas de férias simples e casas de férias com mais comodidade.
De um modo geral, deve planear umas férias nos Açores com alguma antecedência, sobretudo nos meses de verão (de preferência em setembro-novembro do ano anterior). Os alojamentos preferidos, que frequentemente só têm poucos quartos, ficam rapidamente lotados!

As atividades preferidas



Caminhar

Os Açores são ilhas ideais para caminhar. Vistas fantásticas, cantos desconhecidos, uma rede de rotas bem sinalizadas. São um paraíso para caminhantes, e não haverá melhor forma para descobrir as ilhas. As rotas passam por uma natureza e paisagens virgens, ao lado de lagos e pequenas aldeias – em parte abandonadas –, e pelo caminho encontram-se poucas pessoas. Os caminhos atravessam as ilhas, têm durações de percurso e graus de dificuldades diferentes. Deve possuir-se alguma condição física e resistência, pois muitos caminhos têm subidas. Mas as belezas escondidas fazem esquecer rapidamente as subidas difíceis.
O Governo Regional dos Açores afixou e sinalizou, em colaboração com a Associação de Turismo, em todas as nova ilhas, rotas para caminhadas. As fichas técnicas com descrições de rotas, indicações de alturas, mapas topográficos, fotografias e informações sobre duração, comprimento e grau de dificuldade estão disponíveis nos Postos de Turismo. Todos os caminhos classificados encontram-se também na página web em português e inglês www.trails-azores.com, com descrições de caminhos para imprimir e dados GPS para descarregar.

Mergulhar

Ao longo das costas escarpadas das ilhas existem túneis, grutas e cavernas. Existe uma enorme biodiversidade nas águas à volta dos Açores. Nas formações rochosas subterrâneas abunda vida. Estas belezas só podem ser descobertas a mergulhar. Em algumas ilhas existem centros de mergulho, nos quais se podem reservar mergulhos, alugar equipamentos e, em parte, também fazer cursos. Os meses de maio a outubro são os melhores para mergulhar nos Açores, a temperatura da água oscila entre 17°C e 24°C. Em todo o lado, vai poder ver inúmeras espécies marítimas e um fascinante mundo subaquático
. Mais distante no mar existem lugares de mergulho, como o Princess Alice Banks (à frente do Faial) e as Formigas (à frente de Santa Maria). Ambos são famosos pelos seu mundo subaquático particularmente rico, mas são aconselhados apenas a mergulhadores experientes.

Observação de baleias e nadar com golfinhos

Uma das mais impressionantes experiências de umas férias nos Açores é ver ao seu lado surgir um gigante do mar. Já foram vistos 24 tipos de baleias nas águas à volta do arquipélago, e suspeita-se que há muito mais. A Corrente do Golfo proporciona alimento suficiente, as águas são profundas. Razões suficientes para que os mamíferos possam ter aqui uma vida satisfeita e farta, ou pelo menos que possam fazer aqui uma pausa na sua travessia. O centro principal de observação dos animais é a ilha do Pico, que é mundialmente considerado um dos melhores territórios para baleias. Existem aqui empresas oficialmente autorizadas, que cumprem o código de conduta prescrito. Mas também em São Miguel e Faial existem empresas do género. Os passeios demoram normalmente meio dia. Antes de ir para o mar, fornecem-se instruções detalhadas sobre os tipos de baleias. A probabilidade de ver baleias é muito alta, pois os observadores experientes de baleias estão em terra a vigiar, usando binóculos de boa qualidade para observar o mar e dirigir os barcos. Já dantes, quando a caça à baleia era uma indústria importante para os Açores, eles estavam lá…

O número de golfinhos, que fazem parte da família das baleias, é grande. É quase certo que vá acabar por ver um desses mamíferos brincalhões numa visita às baleias. Os grandes botos são fechados e domesticados em aquários e jardins zoológicos. É muito mais bonito poder vê-los em liberdade. No Pico existe a possibilidade de mergulhar com golfinhos. Nestas viagens, os barqueiros experientes procuram cardumes de golfinhos adequados, que pareçam ser curiosos e inspiram confiança. Equipado com óculos de mergulho e snorkel, pode-se ir nadar até ao Flipper e seus companheiros. Os animais são sempre amistosos, apesar de às vezes serem tímidos. Eles nunca magoaram intencionalmente um nadador ou mergulhador.

Outras atividades são p. ex. golfe, hipismo, mountainbike, pesca, canoagem

Percorrer as ilhas

Percorrer as ilhas

Será pouco provável conseguir visitar todas as nove ilhas dos Açores numas únicas férias aos Açores. Por muito difícil que seja, tem de decidir. Devia, porém, visitar mais do que uma ilha.
Todas as ilhas, mesmo o Corvo, dispõem de um aeroporto. As máquinas Turboprop da Airline SATA açoreana unem as ilhas. O SATA Air Pass tem preços particularmente baixos, mas só pode ser adquirido associado a um bilhete internacional. Mas as tarifas normais permitem também planear a visita a várias ilhas a um preço económico. Os bilhetes podem ser reservados na página web da SATA (https://www.azoresairlines.pt/ ). Recomenda-se uma reserva antecipada, pelo menos se a viagem for na época alta entre julho e agosto, mas o bilhete também pode ser adquirido espontaneamente nos escritórios da SATA no local, frequentemente em cidades e aeroportos. Entre as ilhas maiores, o trânsito aéreo é diário. Porém, deve ter em atenção no seu planeamento de viagem que as ilhas mais pequenas não têm voos diários. Mas isso varia de acordo com a época da viagem. O limite de bagagem livre nos voos entre as ilhas dos Açores é de 23 quilos por pessoa para bagagem despachada.
Dentro do grupo central circulam, entre o triângulo de Pico, São Jorge e Faial, diariamente ferrys com uma duração razoável. Estas viagens de barco são preferíveis aos aviões, tanto em termos de preços como da aventura (podem ver-se, por vezes, golfinhos, e com sorte poderá ver o esguicho de uma baleia (www.atlanticoline.pt). Os bilhetes de ferry entre estas ilhas não têm de ser pré-reservados. Podem ser muito facilmente comprados nas lojas dos ferrys junto ao respetivo porto antes da partida. Mesmo entre Flores e Corvo circulam ferrys em forma de bote. Ideal para um passeio de um dia na ilha mais pequena. O seu alojamento na ilha das Flores ajuda-o na reserva, pois não existem planos de ferrys oficiais.
Há grandes ferrys para carros entre todas as ilhas. Mas normalmente só fazem a rota uma vez por semana, e as travessias costumam demorar várias horas, não se podendo confiar totalmente no horário. Além disso, este raramente coincide com os desejos de um turista nos Açores. Mas quando se tem muito tempo, estes ferrys são uma boa alternativa aos aviões (www.atlanticoline.pt).
Podemos ajudá-lo a encontrar as melhores opções para ir de A para B.

Percorrer as ilhas

Mesmo quando os mais bonitos pontos da natureza virgem só estiverem acessíveis a pé, é importante ter um meio de deslocamento motorizado. Todas as ilhas, exceto o Corvo, têm linhas de autocarros. Mas só em São Miguel e na Terceira é que os autocarros circulam com regularidade e durante todo o dia. Nas outras ilhas, eles orientam-se mais pelas necessidades da população (crianças em idade escolar, trabalhadores deslocados) do que pelos interesses dos turistas. Quase todas as rotas de autocarro circulam junto à costa, pois é aí que estão as localidades. Dificilmente se chega ao interior da ilha muito pitoresco, mas frequentemente não povoado. Os bilhetes de autocarro são baratos, comparativamente com a Alemanha, e são adquiridos diretamente com o condutor. Os horários das viagens estão disponíveis nos Postos de Turismo.
Com um carro alugado consegue-se descobrir as ilhas de forma mais cómoda e individual. Muitas vezes é imprescindível quando se vive num alojamento rural no campo. Podem ser alugados carros em todas as ilhas, exceto na ilha do Corvo. O estado das estradas já é bastante bom. Pode ser útil alugar um carro logo na Alemanha, para este estar disponível à chegada nos aeroportos ou portos. Mas é preciso lembrar que os preços estão acima dos da Europa Central.
Uma alternativa a carros alugados são os táxis. Os condutores conhecem muito bem as suas ilhas. Além disso, nos Açores quase que não há percursos circulares. Com um táxi pode-se deslocar comodamente para o ponto de partida e de chegada. Em quase todas as localidades maiores existem praças de táxi, que também podem ser acedidas por telefone. Os respetivos alojamentos podem ser muito úteis nesse aspeto. Precisamente em percursos maiores faz todo o sentido negociar previamente o preço. Mas felizmente os Açores não são um destino turístico, no qual se tenha de ter medo de ser enganado por um taxista.

Clima e duração das viagens



Clima e duração das viagens

Nos Açores nunca está quente nem frio. No verão, porém, as temperaturas são sentidas mais altas por causa da elevada humidade do ar, e no inverno são sentidas mais baixas por causa dos fortes ventos. O tempo nos Açores tem as suas próprias regras. Pode mudar completamente em poucas horas, e também pode ser totalmente diferente na mesma ilha (norte e sul). O tempo pode mudar muito. Num só dia no verão pode haver chuva, nevoeiro e sol. Quando, de manhã, houver nuvens intensas no céu, a tarde pode ser solarenga. Não há constantemente sol. O clima na região marítima húmida subtropical mal deixa espreitar o sol.
O que todos conhecem é o famoso Anticiclone dos Açores. Mas lamentavelmente, o bom tempo que esse costuma trazer, não se faz sentir nos Açores. Quem o quiser sentir, devia ficar em casa. Pois é na Europa Central que ele se faz sentir, trazendo um tempo seco e agradável. Apesar de surgir “junto” aos Açores, fica mais para sul, no clima subtropical. Só se chama assim, porque não existe aí mais nenhum ponto de referência, que lhe pudesse dar o o nome. O Anticiclone forma-se pela circulação de ar quente, que sobe no Equador, flui para norte e volta a descer na zona dos Açores. A Depressão da Islândia é o seu oponente: se for demasiado para sul, o Anticiclone dos Açores desvia-se frequentemente em forma de um calço até à Europa Central.
A melhor altura para viajar é no verão. Nunca está demasiado quente. De maio a outubro é a temporada nos Açores, em julho a agosto pode-se falar em época alta. Nessa altura, as precipitações são menores, pelo menos segundo as estatísticas. Mas no inverno nunca fica realmente frio. A maior parte dos alojamentos estão abertos todo o ano, e é possível fazer passeios em zonas baixas. Quem procurar tranquilidade e repouso, vai encontrar um paraíso nos Açores nos meses de inverno. Normalmente só não é possível fazer Whale Watching. Devido aos fortes ventos e ondas, os operadores fecham e guardam os barcos durante o inverno. A exceção é a observação da baleia-azul, que é melhor nos meses de inverno.
A temperatura da água depende da Corrente do Golfo: oscila entre ca. 15°C no inverno e e 22°C em agosto. Até mais ou menos o fim de outubro ainda se pode tomar banho, e depois a água começa a ficar demasiado fria.